Chafariz construído pelo artista plástico José Vitor, que utilizou tijolinhos e argamassa em sua bela obra.

Os chafarizes do José Vitor foram feitos no contexto de distribuição das águas captadas na Serra do Lessa e distribuição na área central de São Gonçalo de Bação. Trata-se de chafarizes de ferro e de tijolinhos, pedras e argamassa feitos por ele. Após o encanamento de água nas casas, os chafarizes se tornaram relíquias nas ruas e memórias de São Gonçalo do Bação.

Visava abastecimento e distribuição de água em São Gonçalo do Bação no início do séc. XX, antes da fase de canalização de água em todas as residências. Integra o conjunto dos chafarizes executados por José Vitor, com desenho semelhante ao chafariz da rua do Arraial (Areal). Assentado no passeio público junto a muro frontal em alvenaria de blocos, em uma das vias de maior circulação do centro histórico, apresenta base de projeção retangular em estrutura de alvenaria revestida com reboco liso, com pequena bacia em baixo relevo e canal de drenagem no topo deste bloco. Um pilar alinhado ao pano posterior configura o suporte (saída) para a torneira, que recebe arremate em alto relevo com forma losangular. O arremate superior se faz por elemento em forma de pequena cúpula com frisos decorativos mais simplificado que o chafariz do Arraial ( Areal). Possui 1,61 metros de altura.

Narrativa

Segundo a Sra. Divina Espírito Santo, 94 anos, moradora do Solar Moura Lima, os chafarizes foram instalados pelo Prefeito Costa Sena nas ruas principais de São Gonçalo do Bação.

Havia assim chafarizes de ferro e de alvenaria de tijolo de barro (no caso, os confeccionados pelo artista José Vitor). José Vitor era um importante artista e músico em Bação.

Cada chafariz apresenta um modelo, não sendo iguais, verdadeiras obras de arte.