Em 1901 foi construída em alvenaria a capela de N.Sra. do Rosário no local onde havia uma capela em madeira, e em 1902 foi transferido para este local o cemitério que era ao redor da Igreja de São Gonçalo. ( Mauro Antônio de Souza) Trata-se de capela de cemitério, situada no ponto mais alto do distrito.

Construída no início do século XX, adotou o estilo arquitetônico da arquitetura colonial. Situa-se na porção oeste do distrito com a frente voltada para leste. Localizada dentro do cemitério, que é delimitado por muros de pedra, tem uma estrutura de madeira como suporte do sino (que não se encontra no local), do lado direito considerando o observador, externo ao cemitério. Seu partido arquitetônico é composto por nave e sacristia. O sistema construtivo utilizado são tijolos cerâmicos com cobertura em telhas cerâmicas ”plan”. A fachada principal tem a composição com vão principal central ladeado por janelas altas em vergas arrematadas com sobre vergas e peitoris com perfil emoldurado. O frontão da cobertura recebe arremate bastante elaborado em perfil com volutas, as extremidades com pináculos; óculo central com frisos a forma de raios. O altar mor é composto por painel com pinturas bastante singelas. Tem área projetada de 87,46 metros quadrados; banheiros em construção: 7,14 m² O cemitério tem túmulos construídos por José Vitor, que se encontra lá enterrado.

Narrativa

“Lugar onde os moradores e devotos do Rosário se reuniam e oravam. Muita religiosidade antigamente lá na capela. Tem ainda um antigo cemitério com uns túmulos muito bonitos e muro de pedra.”

Dona Lia, 99 anos, moradora de São Gonçalo do Bação