Cruzeiro que fica no caminho da Igreja Matriz São Gonçalo do Bação à Capela do Rosário e do seu cemitério. Local utilizado para rezas, atividades religiosas, culturais e místicas.

Trata-se de cruzeiro em madeira assentado sobre base de projeção circular com volume como metade de uma esfera, no meio do largo gramado delimitado pela rua do Arraial (ou Areal) e o Beco Antônio de Paula, área plana, em cota mais baixa que a Praça da Matriz ou Praça Padre Benedito Firmino. Apresenta as proporções onde os braços têm a metade da altura da haste vertical. Tem as dimensões de 4,96 metros de altura e 2,53 de largura. As peças em madeira aparelhada, com seção de 13 cm X 13 cm, indicam ser de fatura mais recente. Suas dimensões são semelhantes às do cruzeiro da Rua Nova.

Narrativa

“Este local é importante durante as procissões. Muito usado para rezar também durante o caminho dos enterros no cemitério do Rosário lá no alto do morro”, segundo Sra. Lia, 99 anos, moradora de São Gonçalo do Bação.

Segundo a Dona Divina, 94 anos, moradora do Solar Moura Lima, “o cruzeiro do Areal, como o da Rua Nova, tinha antigamente muitos elementos agregados; no caso, as peças da crucificação, mas foram caindo e agora só está praticamente o cruzeiro.”

“Próximo a este local, moravam as ‘Marias Chiquinhas’, mãe e filha. Elas cuidavam também do chafariz e do Cruzeiro do Areal”.

Segundo o Sr. Jaber Damasceno, 79 anos, havia outro cruzeiro, o terceiro (completando o desenho da cruz de proteção) em São Gonçalo do Bação, que situava-se na Volta da Lagoa, próximo a entrada do Beco Rosalino.